terça-feira, 18 de agosto de 2009

Síndrome Que Dá Génios Ao Mundo - Asperger

A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são considerados os maiores génios da humanidade.
De Einstein a Newton, de Van Gogh a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta doença fez com que estes tivessem sido os melhores nas suas áreas.
Computadores pessoais, filmes e teorias científicas podem ter sido fruto desta síndrome.
O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft e inventor do Windows, não passa despercebido nas reuniões:
Balança-se mecanicamente para a frente e para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões.
Não gosta de manter contacto olhos nos olhos e tem pouca habilidade social.
Estas características são citadas no livro Thinking in Pictures do médico norte-americano Temple Grandin, especialista em síndrome de Asperger, e indicam que Gates sofre da síndrome de Asperger.
Este é o nome dado a uma série de problemas que afecta algumas crianças, e também adultos, quando tentam comunicar com os outros.
Focam-se numa área, como matemática ou línguas, e tornam-se obsessivos.
São normalmente inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem e o vocabulário, não os conseguem usar em contexto social.
Um dos casos mais extremos de Asperger será o do pintor holandês Vincent Van Gogh.
Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida.
Em criança gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se.
Os acessos de raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo.
Só descobriu o talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e subsistir sozinho.
Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um génio.
A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own:
A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão "era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões".
Até aos sete anos repetia frases para si próprio.
Em adulto, as suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que esquecia o mundo à sua volta.
Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico:
"A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados e de difícil interacção."
Até que, segundo relatos da época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém com avançado estado da síndrome de Asperger.
in DN Ciência

Um comentário:

  1. Olá!!!
    Primeiro quero dizer que AMEI o seu blog!!!!! Parabéns as informações são enriquecedoras....não resistir e postei tb em meu blog ( estás convidada a visitar) a matéria sobre ASPERGER.
    Felicidade na sua caminhada!!!!

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