sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de Maio no Mundo

Centenas de milhares de pessoas foram para as ruas esta sexta-feira em todo o mundo comemorar o Dia do Trabalhador, com manifestações por vezes marcadas pela violência e num momento de grave crise económica.
Meio milhão de pessoas protestaram na Alemanha onde, como tem sido habitual acontecer no dia 1 de Maio, militantes de extrema-direita causaram problemas. Em Dortmund (oeste), sindicalistas foram atacados à pedrada e à paulada e 150 neo-nazis foram detidos.
Cerca de 50 pessoas já haviam sido detidas na madrugada desta sexta-feira em Berlim, depois dos tradicionais confrontos entre a polícia e militantes de extrema-esquerda.
Na Itália, os líderes do maiores sindicatos do país reuniram-se em Áquila, em sinal de solidariedade para com as vítimas do terremoto que devastou a região o mês passado.
Espanha teve a sua maior manifestação em Madrid. Mais de 10.000 pessoas foram para as ruas da capital espanhola para protestar contra a crise económica. Com uma taxa de desemprego de 17,36%, a mais alta da União Europeia (UE, a Espanha é um dos países europeus mais abalados pela crise.
Na Rússia, houve manifestações organizadas em várias cidades e a polícia prendeu uma centena de simpatizantes de extrema-direita que tentavam protestar em São Petersburgo.
Em Varsóvia, na Polónia, manifestantes reuniram-se frente à sede do Parlamento reclamando por "liberdade, igualdade e socialismo".
Na Áustria, as ruas de Viena encheram-se com cerca de 100.000 pessoas que pediram uma maior "igualdade fiscal". Entretanto, 20 pessoas ficaram feridas em confrontos entre a polícia e manifestantes em Linz, no norte da Áustria.
Foram também registadas manifestações em Tóquio, Seul e Manila, assim como em alguns países africanos, para denunciar o alto custo da vida e pedir a diminuição dos preços dos produtos mais consumidos.
Em Cuba, meio milhão de trabalhadores reuniram-se na Praça da Revolução, em Havana, para pedir o fim do embargo americano, enquanto Fidel Castro declarava à imprensa que o seu país "nunca se submeterá".
Na Bolívia, o presidente Evo Morales liderou em La Paz uma manifestação de operários e camponeses para celebrar o dia 1 de Maio.
Já em Santiago do Chile, mais de 20 pessoas foram detidas, no decorrer de confrontos entre trabalhadores e a polícia.
Na Venezuela, um protesto organizado em Caracas pela oposição ao presidente Hugo Chávez foi fortemente repelido pela polícia, que utilizou bombas de gás lacrimogénio,jactos de água e até balas de borracha, conforme relatam jornalistas da AFP. Ao mesmo tempo, partidários de Chávez manifestavam-se tranquilamente no centro de Caracas.
No México, foco da epidemia da gripe suína, o Dia do Trabalhador passou em branco, com a maioria das pessoas a optarem por ficar em suas casas.
SAPO/AFP

Um comentário:

  1. "α νι∂α é υмα ρєçα ∂є тєαтяσ qυє иãσ ρєямιтє єиѕαισѕ...
    ρσя ιѕѕσ, ¢αитє, яια, ∂αи¢є, νινα ιитєиѕαмєитє ¢α∂α мσмєитσ ∂є ѕυα νι∂α, αитєѕ qυє α ¢σятιиα ѕє fє¢нє є α ρєçα тєямιиє ѕєм αρℓαυѕσѕ..."


    Beijooooo*

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