Faleceu a 27 de Setembro de 1960
Sylvia (1882-1960) sempre acompanhara o pai, quando ainda criança a levava a fazer campanha pelo Partido Trabalhista Independente. Era uma pacifista e Jamais aderiu às campanhas violentas da WSPU da mãe e irmã. Estudou no Royal College of Arts, era escritora e artista e foi ela quem desenhou e escolheu as cores dos uniformes que usavam as mulheres da WSPU: Púrpura, verde e branco. Púrpura representava a dignidade, branco a pureza e verde a esperança no futuro.
Em 1914 Sylvia (1882-1960) sai da WSPU.
A organização, dada a situação de guerra parou as suas actividades para darem apoio aos soldados feridos na 1ª Grande Guerra, enquanto que Sylvia com outras mulheres, conseguiram angariar dinheiro para abrir hospitais para bebés em Londres.
Entusiasmada com a Revolução russa de 1917, partiu e foi conhecer pessoalmente Lenine.
As ideias pró-comunistas vão entusiasmá-la.
Em 1930 vai apoiar os espanhóis na Guerra Civil.
Sylvia também ajudou refugiados judeus a fugir da Alemanha nazi e na campanha de Itália, na Etiópia, manifesta-se contra a invasão.
Em Itália conheceu o italiano socialista Silvio Corio e, coerente com as suas ideias, pois era contra o casamento, teve solteira o filho Richard, que nasceu em 1927.
Sylvia Pankhurst seria convidada pelo governo etíope para residir naquele país.
Ali fundou diversos jornais, onde desenvolveu uma intensa campanha anti-racista.
Viveu na Etiópia onde morreu em 1960 e teve honras de funeral de Estado, tal era a consideração que os etíopes lhe dedicavam.
Em finais de 2001 decorria uma campanha de angariação de fundos para erigirem uma estátua a Sylvia.
O próprio filho esteve envolvido nessa homenagem.
Emmeline Pankhurst em 1912, numa das suas palestras disse:
«Nós as mulheres sufragistas temos uma grande missão – a maior missão que o mundo jamais teve. A de libertar metade da humanidade, e através dessa libertação salvar a outra metade.»
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