Sitar é um instrumento musical de origem árabe, tibetana e principalmente indiana, sendo o instrumento símbolo da música deste país.
Tornou-se conhecido no Ocidente graças à sua introdução na música pop do guitarrista da banda The Beatles, George Harrison, amigo do instrumentista Ravi Shankar.
Destaca-se pelo seu som metálico e glissandos.
O nome “sitar” provém do persa, e significa “de três cordas”, o que é uma alusão à forma original do instrumento.
Atualmente o sitar apresenta um grande número de cordas, em geral dezoito, sendo as mesmas subdivididas em três categorias: as cordas de execução, as cordas de bordão ou pontuação, e as cordas simpáticas, ou simpatéticas.
As cordas de execução e as de bordão sempre constituem num total de sete, porém o número de cada categoria pode variar, podendo ser três de bordão e quatro de execução, ou vice-versa.
As cordas de execução são as mais usadas, por serem as utilizadas para o toque da melodia de uma peça musical.
As cordas de bordão, ou de pontuação, possuem um timbre mais metálico em relação às outras, e são usadas basicamente para acompanhamento.
As cordas simpáticas, ou simpatéticas, são as mais numerosas. Geralmente só são tocadas quando se deseja fazer um glissando; de contrário, não são tocadas e apenas vibram por simpatia harmónica ao toque das outras cordas. Normalmente, apresentam-se em número de onze cordas; porém alguns modelos de sitar podem apresentar até quinze cordas simpáticas.
Muitos sitars atualmente possuem um segundo ressonador, feito de cabaça, posicionado atrás do braço, em posição oposta à do bojo do instrumento. Alguns sitars ainda possuem trastes móveis, o que permite que o músico toque com mais facilidade determinadas peças musicais.
Fonte: Wikipédia
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